— A propósito do livro de Olivier Besancenot e Michaël Löwy
"Afinidades não eletivas". Capítulo 03. — De Saint-Imier à Carta de Amiens
"Para um diálogo sem frases vazias entre libertários e marxistas"
Article mis en ligne le 19 juin 2020
dernière modification le 8 septembre 2020

par Eric Vilain

Besancenot & Löwy têm absolutamente razão ao dizer que a criação da CGT “é um retorno ao movimento unificador que a criação da Primeira Internacional havia gerado quarenta anos antes”. Mas a Internacional com a qual a CGT está renovando seus laços não é a do Conselho Geral, que excluiu todo o movimento operário da época, mas a da chamada AIT antiautoritária. Naquela época, havia poucos marxistas revolucionários : aqueles que diziam ser marxistas estavam mais preocupados com a política eleitoral e as reformas de fachada, e passaram muito tempo tentando excluir os “anarquistas” dos congressos socialistas internacionais. Coloquei “anarquistas” entre aspas porque, no discurso da social-democracia alemã, é descrito como tal qualquer militante que fale a favor da greve geral, e isso não foi limitado ao movimento anarquista.